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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Teatro "Uma vida de doação. Eurípides Barsanulfo"

Aguardando o início da peça.
 O teatro na CAEYP foi um sucesso.Desde o  capricho da preparação do palco até as luzes.O figurino muito lindo e os atores deixaram a plateia emocionada.
 A história de Eurípides foi contada com muito amor e emoção.
Descrever, em poucas linhas, o papel desempenhado pelo médium Eurípedes Barsanulfo dentro da doutrina espírita não é uma tarefa simples, uma vez que, em seus 38 anos de vida terrena, realizou obras que muitos talvez não conseguiriam nem com o dobro de tempo. A trajetória de vida deste espírito missionário começou na pequena cidade de Sacramento (MG) em 01 de maio de 1880, data em que se comemora o Dia do Trabalho, nada mais justo para uma pessoa que ajudou ao próximo incansavelmente e inseriu um novo modelo de pedagogia no Brasil.
O  primeiro contato com a doutrina foi através de seu tio, Sinhô Mariano, que fundou e dirigiu o Centro Espírita Fé e Amor, um dos mais antigos e conhecidos do povoado. entregou para Barsanulfo um exemplar da obra de Leon Denis, rapidamente lido por ele. Impressionado, resolveu ir ate o centro.Porém, sua grande vocação era a educação, pois sabia que, através dela, poderia incutir os valores morais que julgava ser de extrema valia na consciência e nos corações das crianças. Assim, em 02 de abril de 1907, Barsanulfo inaugurou o Colégio Allan Kardec, primeiro colégio espírita do Brasil.
Eurípedes Barsanulfo tinha um grande potencial mediúnico, desenvolvendo diversos tipos de mediunidade, como a de cura, audição, vidência, psicografia, intuição e bicorporeidade, ou seja, a faculdade de desdobramento, quando um médium surge em um determinado local enquanto seu corpo permanece em outro.
Sofreu muitas perseguições e acusações, passando firme por momentos bastante difíceis. Um desses casos ocorreu em 1913, quando um padre de Campinas, Feliciano Lague, atendeu o chamado de religiosos da cidade mineira e tentou anular a influência do médium, bem como o prestígio do Colégio Allan Kardec. Depois de algumas investidas, Barsanulfo propôs um debate público com o padre. “No dia marcado, a praça da matriz estava repleta de sacramentanos e espíritas das cidades vizinhas, desejosos de assistir ao confronto que prometia ser memorável. E foi. Todos os argumentos do padre Iague objetivavam desmoralizar Eurípedes e o Espiritismo. Caíram por terra, um a um, graças ao raciocínio lógico, tranqüilo, consistente e pleno das palavras de Jesus por parte de Eurípedes. Ele foi vitorioso e precisou conter os entusiasmados espíritas, que desejavam carregá-lo em triunfo. O fato só serviu para reforçar ainda mais a posição da doutrina espírita e o trabalho educacional promovido pelo médium.
Faleceu aos trinta e oito anos, vítima da gripe espanhola.
Muito choro, muitas lágrimas deixamos na plateia, a emoção tomou conta de todos do início ao fim.

Barsanulfo,sinhô Mariano e sua irmã.








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